Natação
A natação é um dos esportes mais antigos do mundo. Pinturas feitas pelos homens das cavernas, há mais de 10 mil anos, já mostravam pessoas nadando.
As primeiras competições oficiais só começaram no século XIX e eram realizadas no mar. No Brasil, no final dos anos 1800, também já existiam competições, com os atletas atravessando a Baía de Guanabara.
Antigamente, os nadadores usavam trajes de banho que cobriam o corpo todo e causavam grande atrito com a água, prejudicando a velocidade. Com o tempo, as roupas foram ficando menores, até chegar nas sungas e maiôs de hoje em dia.
A tecnologia criou tecidos de menor atrito e até capazes de aumentar a oxigenação dos músculos e com isso vários recordes foram batidos. Também foram inventadas câmeras e sensores que medem a velocidade e a força dos atletas e em competições de distâncias grandes, como as de 1.500 metros, podem ser instaladas telas no fundo das piscinas marcando o número de voltas, para que os nadadores não precisem contá-las mentalmente.
Um nadador pode atingir quase 10 km/h numa piscina. Mesmo assim, é bem menos que a velocidade atingida pelos peixes. O Marlin, peixe mais veloz em toda a natureza, chega a alcançar a velocidade de 110 km por hora!
Na disputa de natação mais curta, a de 50 metros, o recorde olímpico de 21 segundos e 34 centésimos é do brasileiro Cesar Cielo, batido nos Jogos de Pequim, em 2008, garantindo a ele a medalha de ouro.
Foi Maria Lenk (*1915, †2007), a primeira mulher sul-americana a competir na natação olímpica, em Los Angeles, em 1932. Ela tinha dezessete anos. Primeira e única brasileira a quebrar dois recordes individuais, nas preparações para as olimpíadas de Tóquio de 1940, a nadadora foi homenageada com a escolha de seu nome para batizar o Parque Aquático construído para os Jogos Pan-americanos de 2007 no Rio de Janeiro.
Nos Jogos Paraolímpicos, que reúnem atletas com algum tipo de deficiência motora, física ou mental, a natação é a modalidade, logo depois do atletismo, que conquistou mais medalhas para o Brasil.